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Aplicação de nitrogênio na cobertura do milho: como minimizar perdas por lixiviação

Evite perdas com nitrogênio no milho! Veja como aplicar no momento certo, escolher o fertilizante ideal e minimizar lixiviação mesmo em solos arenosos.

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A adubação de cobertura com nitrogênio, junto da adubação de base, tem como objetivo fornecer os nutrientes na quantidade e no momento certo, principalmente nas fases mais importantes para garantir uma boa produtividade do milho. Por isso, é importante aplicar o nitrogênio quando a planta mais precisa, garantindo melhor aproveitamento e evitando perdas.


Lixiviação e sua relaçãocom a adubação

A lixiviação é o processo em que a água da chuva ou da irrigação carrega os nutrientes para camadas mais profundas do solo. Quando isso ocorre, o nitrogênio aplicado na superfície pode descer além da zona explorada pelas raízes, tornando-se indisponível para as plantas. Esse fenômeno reduz a eficiência de absorção e pode comprometer a produtividade, especialmente no milho, que é altamente responsivo ao nitrogênio.


Fonte: Agroadvance.



Por que o nitrogênio se perde no solo?
Os principais fatores que influenciam a ocorrência de lixiviação são as condições climáticas e as características do solo.

  • Chuvas intensas aumentam o volume de água infiltrado no solo, o que favorece o carreamento dos nutrientes solúveis, como o nitrogênio, para camadas mais profundas, fora do alcance das raízes das plantas.


  • A textura do solo influencia diretamente o risco de lixiviação. Em solos arenosos, a baixa capacidade de retenção de água facilita a descida dos nutrientes, aumentando as perdas. Já os solos argilosos, por reterem mais umidade e nutrientes, apresentam menor risco. Por isso, áreas com solos mais leves exigem um manejo diferenciado, com adubações parceladas para reduzir perdas.


Como aplicar nitrogênio sem perdas no milho?

Sabendo que a lixiviação resulta do deslocamento da água no perfil do solo, práticas que aumentam a capacidade de retenção hídrica se mostram eficazes na mitigação dessas perdas.

Deve-se priorizar períodos de boa umidade do solo, evitando janelas com previsão de chuvas excessivas, que favorecem a lixiviação. O momento ideal é aquele em que há maior demanda da planta por nitrogênio, o que garante melhor aproveitamento do nutriente. Aplicações antecipadas, antes da emergência, representam alto risco em anos úmidos. Nessas situações, o parcelamento da adubação é a alternativa mais segura e eficiente. (Basso e Ceretta 2000).


Levando em consideração o fato de que os nutrientes presentes na solução do solo são os que têm maior tendência a serem lixiviados, produtos que tenham uma liberação mais lenta desse nutriente, possa ser uma estratégia eficiente.




Produtos com liberação lenta


Um aspecto importante a ser considerado é que os fertilizantes de liberação lenta fornecem nutrientes às plantas de forma gradual, evitando um aumento repentino das suas concentrações na solução do solo. Eles têm um revestimento poroso que permite a entrada de água presente no solo por osmose. Essa água dissolve o fertilizante dentro da cápsula, e os nutrientes são liberados aos poucos, acompanhando a necessidade das plantas. Como exemplos podemos citar a ureia protegida.


Para garantir altas produtividades no cultivo do milho, além da aplicação das doses recomendadas, o maior sincronismo entre a disponibilidade e a demanda pela planta é extremamente importante. Por isso, para nutrientes de alta mobilidade no solo como o nitrato (NO3-) a aplicação no momento de maior demanda pela planta é a melhor estratégia de manejo. Isso porque, a lixiviação, especialmente em condições de alta pluviosidade e solos mais arenosos, pode comprometer a eficiência da adubação, reduzindo o aproveitamento dos nutrientes. Nesse contexto, práticas como o planejamento da aplicação com base na previsão climática, parcelamento das doses e o uso de fertilizantes de liberação lenta se destacam como alternativas eficazes para reduzir perdas, otimizar o aproveitamento dos insumos e promover uma nutrição mais equilibrada e sustentável para a cultura do milho.


Por: Guilherme Natalli Farias e Ricardo Carlos Remos acadêmicos do curso de Agronomia da

UFSM, campus FredericoWestphalen, membros do Programa de Educação Tutorial– PET Ciências Agrárias, sob acompanhamento do tutor, professor Dr. Claudir José Basso.



REFERÊNCIAS


COELHO, A. M.; FRANÇA, G. E.; RESENDE, Á. V. Nutriçãoe adubação do milho. Sete Lagoas: EmbrapaMilho e Sorgo, 2005. 10 p. (CircularTécnica, 78). Disponível em:

. Acesso em: 10 de agosto de 2025.

CAOVILLA, Franciele A.; SAMPAIO, SílvioC.; PEREIRA, JoaquimO.; VILAS BOAS,

Márcio A.; GOMES, Benedito M.; FIGUEIRÊDO, Adriana de C. Lixiviação de nutrientes provenientes de águas residuárias em colunas de solo cultivadocom soja. Revista

Brasileira de Engenharia Agrícolae Ambiental, CampinaGrande, v. 9, suplemento, p. 283-287, 2005.

MACHADO, Anderson Wolf. Fertilizantes de liberação lenta / controlada. Portal Agrolink.Disponívelem: https://www.agrolink.com.br/fertilizantes/adubacao-mineral/fertilizantes-de-liberacao-lenta--- controlada_455166.html. Acesso em: 11 ago. 2025.
Fonte da imagem: Mais Soja

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Frequência de atualização: diária